Ao defender a Zona Franca de Manaus, coronel Alfredo Menezes rebate acusações de Marcelo Ramos

O titular da Suframa, coronel Alfredo Menezes, precisou enfrentar o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), após ser excluído e isolado da bancada do Amazonas no Congresso Nacional, ao defender os interesses da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Ao ir contra à decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de reduzir de 10% para 4% os incentivos de créditos de IPI para a indústria de concentrados da ZFM, Menezes foi acusado pelo deputado Marcelo Ramos, em uma nota divulgada no jornal Em Tempo, de que o superintendente “no afã de querer aparecer como herói pôs tudo a perder sobre essa questão e contribuiu para o caos vivido pelo polo de concentrados hoje”.

Ainda de acordo com a nota, Marcelo disse que “Menezes prometeu ao pessoal da Coca-Cola e Ambev que ele iria garantir a manutenção da alíquota dos 10% e que não envolvessem a bancada nisso” e que “então, ele enganou o pessoal da indústria de refrigerantes, pois não conseguiu sustentar a promessa feita”.

Em seguida, em uma publicação feita nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (17), Menezes reagiu e disse que o deputado foi “irresponsável e leviano” e que “fez afirmações absolutamente mentirosas”.

Além disso, ele também declarou que “Poderia respondê-lo de modo simples e objetivo, pois todos que conhecem a sua trajetória pessoal e profissional, um carreirista, sabem tratar-se de uma pessoa absolutamente inconfiável e sem credibilidade nenhuma com o povo do estado do Amazonas, basta ver a sua história no nosso estado, começou como um fervoroso COMUNISTA e hoje diz que abandonou a foice e o martelo para estar ao lado do que existe de mais nefasto na política do Amazonas e do Brasil, sendo inclusive eleitor declarado do PT e defensor do famigerado IMPOSTO SINDICAL”. 

Ao fim do texto, Menezes aproveitou para por as cartas na mesa e citou o senador Omar Aziz (PSD), que é coordenador da bancada federal do Amazonas.  

“Apenas para esclarecimento, quem na realidade quis assumir o papel “Salvador da Pátria” foi o seu líder máximo e talvez ídolo na política, o Senador Omar Aziz e não a SUFRAMA, está (sic) sim, trabalha de forma meramente técnica e alinhada com os princípios básicos do governo federal”, destacou Menezes.