Manaus – Mirando na projeção da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, em Brasília, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) tem atuado com discursos inflamados em defesa da saúde dos amazonenses. Porém, quem viveu o governo de Braga na cidade não esquece que a saúde do Estado passava por adiamento de cirurgias no Hospital Adriano Jorge, problemas em máquinas de hemodiálise e o Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio tinha leitos improvisados nos corredores, além da falta de insumos básicos.
Em setembro de 2007, quando Eduardo Braga ainda era governador do Estado o Ministério Público reprovou a gestão do João Lúcio, pois haviam falhas graves em inspeção. Além desse caso, por conta de uma greve de médicos, pacientes do Hospital Adriano Jorge tiveram as cirurgias adiadas por vários meses, além de as máquinas de hemodiálise do Estado serem poucas para os usuários da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam).
Pré-candidato
Eduardo Braga é pré-candidato ao Governo do Amazonas em 2022 e tenta desacreditar seus dois adversários políticos, o atual governador Wilson Lima (PSC), que vem para reeleição e o possível candidato do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello durante os depoimentos da comissão.
Recursos
Nesta quarta-feira (9), durante o depoimento do ex-secretário-geral do Ministério da Saúde, coronel Antônio Elcio Franco Filho, Eduardo Braga questionou o depoente para atingir o governo estadual e federal. O senador perguntou para Antônio Elcio se havia recursos federais para municípios e ao Estado do Amazonas.
