O senador Eduardo Braga (MDB), defendeu a liberação do comércio no Amazonas, o posicionamento aconteceu através de publicação em uma rede social, no último dia 26 de dezembro de 2020, vinte dias antes da crise do oxigênio que se instalou na capital amazonense.
O posicionamento causou movimentações dos comerciantes, que foram fortemente influenciados a confrontar as orientações dadas pelo Governo do Amazonas, divulgadas em um decreto publicado no dia 23 de dezembro de 2020.
Muitos internautas discordaram da fala de Braga e até criticaram a postura do parlamentar. Já que incentivar a liberação do comércio poderia elevar o número de casos no estado, aumentando o nível de contaminação e de disseminação do coronavírus.
“Depois que morrem, culpam o governador. Me admiro do senhor”, escreveu uma internauta.
Em um outro comentário deixado nas redes sociais de Braga, um amazonense diz: “Engraçado que durante o tempo que foi governador você não ampliou os leitos nos hospitais, querendo ou não, é a primeira vez que o João Lucio passa por uma pequena reforma, coisa que teu governo não fez, povo o golpe ta aí, cai quem quer”, ressaltou.
Na publicação, Braga afirmou: “Não é hora de fechar o comércio e sim incentivar o empreendedor, sob pena de causar prejuízos irreparáveis à atividade econômica e gerar ainda mais desemprego”.
Eduardo Braga, que foi governador do Amazonas entre os anos de 2003 e 2010, no texto cobrou planejamento e investimento na saúde no estado, entretanto, quando esteve no poder, não construiu nenhuma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no interior do Estado, deixando assim, os hospitais nos municípios sem respiradores e sem atendimento clínico especializado para vitimas de doenças como a covid-19.
“Faço um apelo para que este decreto seja revisto”, disse Eduardo Braga em sua publicação de incentivo para liberação do comércio no Amazonas.
