Familiares de um indígena da etnia Munduruku, da Aldeia Kwataq que morreu com suspeita de Covid-19 na manhã desta sexta-feira (29) denunciaram a falta de Unidade de Tratamento Intensivo aérea (UTI) em Nova Olinda do Norte e também a falta de leitos no hospital de Campanha da Nilton Lins, em Manaus, que ainda esta semana inaugurou uma ala médica exclusiva para indígenas com Covid-19. Raimundo Cardoso tinha 84 anos. O Governo informou que o idoso era o quarto da fila de espera para transferência.
Segundo as denúncias, o indígena estava internado no hospital Galo Manoel Ibanez, no município de Nova Olinda do Norte distante 135 km da capital amazonense desde o dia 14 deste mês, e o quadro foi se agravando. A família foi informada que não havia como ser realizada a transferência do Munduruku para Manaus, porque, além de não haver leitos disponíveis no hospital de campanha, não havia também Unidade de Tratamento Intensivo aérea para o deslocamento.
Com informações retiradas do G1


