Com única usina de oxigênio do estado, Maués respira ‘aliviada’ em meio a pandemia

Em meio a segunda onda da pandemia do covid-19, que estende-se a todo o estado o Amazonas, a falta de oxigênio ganhou tons dramáticos na última semana não só nos hospitais da capital, mas como os do centro hospitalares do interior do Amazonas.

Somente nesta terça-feira (12), o Ministério da Saúde, com apoio das Forças Armadas reforçaram o estoque de Manaus com parte de uma carga de 30 mil m³ do produto.

Enquanto Manaus respira com dificuldade a partir da carga que reabastecerá os hospitais da capital, Maués respira aliviada sendo a única, dentre 61 municípios do Amazonas, que conta com uma Usina de Oxigênio.

Inaugurada em 2019 e instalada na parte externa do Hospital Raimunda Francisca Dinelli (Dona Mundiquinha), a usina tem sustentado o município no combate a Covid-19.

Conforme o prefeito de Maués, Junior Leite (PSC), mesmo com pequena estrutura, a usina passa por novos investimentos para compra de equipamento, com possibilidade de envasamento de oxigênio. Portanto, haverá possibilidade de “exportação por meio de cilindro. E se tudo der certo, poderemos ajudar outros municípios”.

Panorama

Atualmente o panorama epidemiológico é relativamente tranquilo, segundo o prefeito.

“Por enquanto, há tranquilidade, mas não relaxamos com a prevenção, seguimos reforçando todas as medidas restritivas estabelecidas nos decretos Estadual e Municipal. São ações diárias, durante o dia e noite, para orientar a população, evitar aglomerações e frear o avanço da Covid-19 em Maués. Esforços que têm ajudado a reduzir o número de internados no hospital, juntamente com o funcionamento da usina de oxigênio”, declarou Junior Leite.

De acordo com o prefeito, a usina “conseguiu reduzir de maneira significativa os efeitos da pandemia em Maués, diminuindo o número de óbitos e internações”. Além disso, o suporte “tem ajudado a suprir todas as demandas, mesmo tendo uma estrutura pequena. Atende as internações não apenas de Covid-19, mas de outras comorbidades”.