Grupo radical ligado a políticos ‘poderosos’ no AM pretende destruir tudo em Manaus

Manaus – Desde as últimas semanas como noticiado pela imprensa, grupos extremistas ligados a políticos poderosos e influentes no Amazonas e que são de oposição ao governo Wilson Lima (PSC), continuam planejando e articulando a depredação dos patrimônios público e particular na capital do Amazonas.

Um veículo de comunicação local, obteve acesso a um grupo de WhatsApp denominado “Impeachment 2021” onde os anarquistas anti-estado conversam.

Ao que tudo indica, os manifestantes pró-impeachment de Wilson têm como referência e modelo, os apoiadores do presidente americano Donald Trump que invadiram o Capitólio, sede do Congresso norte-americano em Washington, capital dos Estados Unidos.

Revoltados, os manifestantes solicitam a reabertura imediata do comércio não essencial no Amazonas, que após ordens do Tribunal de Justiça (TJ-AM) e do Ministério Público (MP-AM), foi fechado em virtude do aumento significativo do número de infecções por Covid-19 no Estado e que causou um novo colapso na rede de saúde do Estado, tanto na particular quanto na púbica.

Em áudio, um dos extremistas identificado apenas como “Alex” no grupo “Impeachment 2021” chama os demais participantes para praticarem atos criminosos contra o patrimônio público:

Me desculpem eu sei que a violência não leva muita coisa, mas enquanto a população não começar a quebrar, fazer um motim nesta cidade com coisas caras, atear fogo em ônibus e quebrar esses carros de concessionárias, onde as pessoas que mais têm dinheiro aqui, como Eduardo Braga, são donos, aí sim você vai ver o que esta cidade vai melhorar”, diz o aúdio.

O mesmo homem ainda cita o nome do ex-prefeito Arthur Neto (PSDB), dizendo que ele tinha envolvimento com a concessionária “Best Car”, que prestou serviços durante a gestão de Arthur.

Enquanto o povo realmente não for em massa e começar a destruir somente a parte aqui da Best Car, na Toquato Tapajós e ali na Constantino Nery, que fazem parte do que o Arthur Virgílio Neto recebe de dinheiro nos esquemas dele. Então, enquanto não doer no bolso desse povo (…) A população também tem que fechar os grandes condomínios, onde mora esse povo que tem dinheiro, para deixá-los com medo do povo entrar e matá-los, aí vocês vão ver essa cidade melhor”, diz o extremista no fim do aúdio.

Veja a captura de tela:

Captura de tela: Revista Cenarium

Matheus Medina, da redação