Menina desaparecida é encontrada no Iranduba queimada e maltratada

A menina Edilene Cordeiro da Silva de 09 anos foi resgatada no município de Iranduba (a 27 km de Manaus), na noite de terça-feira (11), a criança desapareceu no último dia 31 de janeiro. Ela contou para o conselheiro tutelar que foi muito maltratada na casa onde foi encontrada.

No dia em que desapareceu, a criança saiu de sua residência por volta do meio dia para comprar frango e não voltou. Ela desapareceu na rua Central, no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus.

Familiares e amigos compartilharam fotos da criança em busca de informações sobre o desaparecimento da menina. A menor foi encontrada pelos conselheiros tutelares do município de Iranduba, na comunidade do Paricatuba, através de uma denúncia anônima.

Segundo a conselheira tutelar Fabiana Viana, a equipe recebeu uma denúncia anônima e dirigiu-se até o local, chegando na casa encontraram um casal, a criança estava dentro de uma igreja.

A menina explicou para os policias como aconteceu o sequestro e como estava sendo mantida na casa onde foi resgatada. Há suspeita de que ela estava sendo maltratada, e estava com queimaduras pelo corpo.

“Edilene disse que uma mulher a abordou em um sinal e a sequestrou para à comunidade do Paricatuba. A menina foi encaminhada para outra pessoa que, possivelmente, iam vender a criança”, disse a conselheira.

Entre os envolvidos no sequestro estão duas mulheres e um homem com os nomes ainda não divulgados, segundo Fabiana. Há vestígios de maus-tratos na menina, e Edilene era obrigada fazer os serviços domésticos da casa onde estava. “Ela foi maltratada, foi queimada e fazia os afazeres de casa, limpava”.

A delegada Sylvia Laureana, titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba, disse que o casal a informou que a menina foi entregue para eles por uma pessoa, no Terminal de Integração 5, em Manaus, com alegação que ela não tinha casa para morar.

“Os envolvidos no caso foram levados para a 31ª DIP, onde o casal foi ouvido e foi solicitado exames médicos e requisições periciais para apurar se a criança sofreu qualquer lesão durante esse período”, disse a delegada por meio de nota.