“Recuperação da BR-319 pode começar em novembro”, afirma Alberto Neto

Nesta segunda-feira, 10, o Ministério da Infraestrutura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) começam a receber as propostas, para a contratação da empresa que vai elaborar o projeto básico e executivo de engenharia, além de realizar as obras de pavimentação e reconstrução de 52 quilômetros da BR-319/AM, lote C, entre o km 198 e o km 250. A rodovia é uma importante via de ligação entre os Estados do Amazonas e de Rondônia.

O prazo para recebimento das propostas vai do dia 8 de agosto ao dia 21 de setembro deste ano.

“A BR-319 é a única ligação rodoviária do Amazonas com o resto do país e sua manutenção é indispensável, para garantir benefícios sociais e econômicos, para grande parte da região Norte do Brasil. A luta pela recuperação da BR-319 vem de muito tempo, e tenho certeza e a confiança no nosso ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que está nos ajudando nesse desafio de garantir nosso direito de ir e vir. Se tudo der certo e não houver nenhuma contestação por parte de órgãos, entidades ou empresas, as obras da BR-319 devem começar final de novembro” afirmou Alberto Neto, após conversa com técnicos do Dnit.

A BR-319 é primordial, não só para os 15 municípios na área de influência da BR 319: Autazes, Beruri, Borba, Canutama, Careiro, Careiro da Várzea, Humaitá, Iranduba, Lábrea, Manaquiri, Manacapuru, Manaus, Manicoré, Novo Aripuanã e Tapauá no estado do Amazonas, mas também para interligar por via terrestre os 62 municípios do Estado do Amazonas ao restante do Brasil. E, sobretudo para baratear o custo de logística dos insumos do Polo Industrial de Manaus.

No último dia 05 de agosto tivemos um grande avanço para o nosso Estado, com a oficialização do acolhimento para análise, por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) necessários para liberação das obras de recuperação do chamado “Trecho do Meio” (entre os quilômetros 250 e 655) da BR-319.

“Há mais de 10 anos nós aguardamos a admissão desses documentos. E essa também foi mais uma etapa importante para se obter o licenciamento ambiental para o asfaltamento da extensão mais problemática de toda a BR-319.

São diversos buracos e crateras, que durante o inverno amazônico, deixam a rodovia intrafegável.