Manaus – O Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) embargou uma serraria e multou o responsável em R$ 2,6 milhões, nesta quarta-feira (04), em ação integrada de órgãos ambientais e de comando e controle para combater as queimadas e desmatamento ilegal no sul do Estado.
Localizada em Humaitá (a 590 km de Manaus), a empresa Real Madeireira descumpriu regras para operação e estava produzindo carvão sem licença. O responsável pela serraria foi encaminhado à Delegacia de Humaitá.
De acordo com o gerente de fiscalização do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Hermógenes Rabelo, pelo menos 830 toras de madeiras estavam no pátio da empresa. “A serraria foi embargada por descumprimento de cinco condicionantes da respectiva Licença de Operação (LO). Além disso, o local estava produzindo carvão sem a licença obrigatória para esta atividade”, informou.
A empresa fica localizada às margens da BR-319 (Transamazônica), na comunidade Realidade, local marcado por conflitos por extração ilegal de madeiras e grilagem de terra. A área é uma das regiões prioritárias para a ação dos órgãos de fiscalização, para combater a prática de ilícitos ambientais.
O responsável pela empresa será ouvido pela Polícia Civil para prestar esclarecimentos sobre os ilícitos encontrados no empreendimento.
Curuquetê – A ação é faz parte das operações Curuquetê e Verde Brasil, que reforçam o combate ao desmatamento ilegal e queimadas no sul do Amazonas, e é resultado do trabalho conjunto do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), órgãos da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e Defesa Civil do Amazonas, com o apoio da Polícia Federal e do Exército Brasileiro. Com a operação, as equipes estão trabalhando de maneira simultânea em diferentes municípios do sul do Amazonas.