Anvisa esclarece sobre isolamento para integrantes da comitiva presidencial

BRASIL – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) declarou na última quarta-feira (23) que o isolamento de cinco dias adotado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está de acordo com as normas. O chefe do Executivo teve que cancelar compromissos e se isolar, por recomendação da agência, após o diagnóstico de covid-19 do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante viagem a Nova York, nos Estados Unidos. A comitiva foi para os EUA para participar da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

Em comunicado divulgado em site, a agência explicou que, embora tenha recomendado quarentena de 14 dias a todos os membros da comitiva do presidente, uma nota técnica que trata sobre o tema prevê que um exame de RT-PCR, RT-LAMP ou teste rápido de antígeno pode ser realizado a partir do quinto dia do último contato com o caso confirmado e, se o resultado for negativo, o isolamento pode ser interrompido, mediante atestado médico.

O monitoramento dos sinais, no entanto, deverá ser realizado até o 14º dia.

De acordo com a recomendação previamente enviada pela agência quanto à nova testagem em solo brasileiro, ressalta-se que o guia do Ministério da Saúde orienta que, dentre as estratégias de isolamento e monitoramento de contatos, é possível a realização de exame laboratorial para detecção do vírus Sars-CoV-2 no período mínimo de cinco dias após o último encontro com o caso suspeito e/ou confirmado de covid-19.

Segundo a agência, a recomendação se deve ao fato de que, em geral, a maior parte das pessoas tem período de incubação viral médico de cinco a seis dias.

A Anvisa ressaltou ainda a importância de que os contatos sigam as medidas não farmacológicas de distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfecção de ambientes.