Desde julho, a companhia vem ajustando suas rotas para racionalizar a malha aérea, levando em conta fatores como o aumento dos custos operacionais, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e pela alta do dólar, além da disponibilidade de frota e o processo de reestruturação em andamento.
As cidades que deixarão de ser atendidas pela Azul são: Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú (CE); Campos (RJ); Correia Pinto e Jaguaruna (SC); Mossoró (RN); São Raimundo Nonato e Parnaíba (PI); Rio Verde (GO); Barreirinha (MA); Três Lagoas (MS); e Ponta Grossa (PR).
A empresa concentrará suas operações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, considerados hubs, reduzindo conexões e rotas menos rentáveis.
A Azul está em recuperação judicial nos Estados Unidos desde 28 de maio. Como parte da reestruturação, firmou acordos financeiros com parceiros estratégicos para captar US$ 950 milhões em investimentos, dentro de um processo total estimado em US$ 1,6 bilhão. Entre os parceiros estão as companhias United e American Airlines, além de credores e arrendadores de aeronaves.
A empresa garante que suas operações e vendas continuam normalmente, mantendo todos os bilhetes, benefícios e pontos do programa Azul Fidelidade.
