Bebê tem afundamento de crânio e mordidas ao ser espancado pelo próprio pai por causa de choradeira

Brasil – Um bebê de dois meses está em estado gravíssimo de saúde após dar entrada, na última sexta-feira (2) no Hospital Armando Vidal, em São Fidelis, Rio de Janeiro, com afundamento de crânio, fratura nas costelas e mordidas pelo corpo.

Preso, o pai, João Carlos Loyola Vieira, de 20 anos, confessou ter agredido a recém-nascida por ficar irritado com o choro dela. A mãe, Ana Carolina de Souza, inventou a história de um suposto sequestro em princípio, mas em seguida admitiu à polícia que ficou inerte ante a agressão do marido. Ela também está presa. O casal está preso por tortura e lesão corporal.

O bebê – identificado como Dominick – segue internado na Unidade de Terapia Intensiva pediátrica do Hospital Municipal Ferreira Machado, em Campos dos Goytacazes.

Sequestro

O bebê deu entrada no Hospital de São Fidelis às 13h de sexta-feira, levado pelos pais. Após laudo médico, apontando “Síndrome de Silvermna” – quando a criança é espancada -, a polícia foi acionada.

A criança foi transferida em estado grave para a UTI do hospital em Campos dos Goytacazes, enquanto os pais foram levados à 141ª Delegacia de São Fidélis.

Segundo o delegado, Carlos Augusto Guimarães, a mãe da menina disse, em princípio, que saiu de casa às 5h30 para procurar o marido, levando a criança.

No caminho ela teria sido abordada por quatro homens que estariam em um carro e foi ameaçada com uma arma a entrar no veículo. Já dentro do carro os ocupantes teriam agredido apenas o bebê. Após a agressão, ela diz que foi deixada com a criança em uma praça no centro da cidade e voltou pra casa.

“Versão nitidamente fantasiosa, não merecendo qualquer credibilidade quanto aos respectivos conteúdos, denotando-se ter ocorrido emprego de violência com intenso sofrimento para a vítima (criança), resultando lesão corporal de alta gravidade a ser melhor esclarecida pelo laudo médico legal”, disse o delegado à mídia local.

Preso, o pai confessou ter agredido a criança após ficar irritado com o excessivo choro. A mãe se mostrou inerte diante das agressões praticadas contra a criança, inclusive sustentando a versão do suposto sequestro.

Uma tia da criança já teria se apresentado ao Conselho Tutelar para ficar com a guarda de Dominick.

Fonte: Revista Fórum