Caso Choquei: Mãe de Jéssica fala do desespero da filha e clama por justiça, VEJA

Inês Canedo, mãe de Jéssica, de 22 anos, que se suicidou após ser apontada como falsamente como affair do humorista Whindersson Nunes, desabafou sobre a perda e pediu por justiça.

Inês contou que Jéssica chegou a pedir para que ela ajudasse a conter a divulgação dos prints falsos entre a jovem e Whindersson. “Mamãe, peça a eles que parem”, teria dito a estudante. “Não estou aguentando. Faça alguma coisa.”

A mãe atendeu ao pedido da filha e gravou um vídeo, no qual solicitou ao perfil de fofoca que parasse de difamar Jéssica. “Ela chegava aqui chorando, [e falava]: ‘Mamãe, pede para eles pararem porque eu não tô aguentando. Faz alguma coisa, mamãe’. O que eu podia fazer… Eu só gravei um vídeo, pedindo a eles, pelo amor de Deus que parassem. Porque se eles tivessem parado, capaz da minha filha hoje estar aqui, sabe? Eles postaram primeiro nesse tal de ‘Choquei’, eu nem sei o que é esse ‘trem’. Mas foram eles quem ela me mostrou, que estavam xingando ela. Falaram lá nessa página, sabe? Ela já não estava aguentando mais“, disse Inês

Um dos administradores da página Choquei, Raphael Soux, em um comentário no post de desabafo feito por Jéssica dias antes de seu suicídio, ainda fez um deboche. “Avisa pra ela que a redação do Enem já passou. Pelo amor de Deus!”, escreveu

A estudante questionou:

Qual a intenção por trás de tudo isso. Qual a graça existe em infernizar a vida de alguém dessa maneira?

“Se seu problema é comigo, se você tem algo contra mim, por que não me chama e a gente resolve? Até quando você vai ficar fazendo esse tipo de brincadeira, vai fazer com que eu seja ridicularizada, xingada, ameaçada…”

Usuários das redes sociais estão pedindo boicote e a remoção da página Choquei. O perfil suspendeu as publicações após a repercussão da história, sendo a última postagem compartilhada na sexta-feira (22). A página fazia mais de uma publicação diária antes do ocorrido.

A página Choquei diz que não cometeu nenhuma irregularidade. “Todas as publicações foram feitas com base em dados disponíveis no momento e em estrito cumprimento das atividades habituais decorrentes do exercício do direito à informação”, diz a página.

A investigação sobre o caso está sendo conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Confira:

 

 

 

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