Caso Richthofen: quase 20 anos depois, veja como estão os condenados pela morte do casal Manfred e Marísia

Brasil – Quase 20 anos depois, o caso Richthofen voltou a despertar a atenção ao ser retratado nos filmes “A menina que matou os pais” e “O menino que matou meus pais”. O assassinato do casal Manfred e Marisia Richthofen a pauladas chocou o país em 2002 pelo envolvimento da filha deles no crime.

De classe média alta, a família era descendente de nobres alemães por parte dele, que era engenheiro. Marísia era psiquiatra. Os dois foram mortos no dia 31 de outubro de 2002 pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. Inicialmente o caso foi tido como latrocínio, mas dez dias depois eles confessaram o crime.

A motivação fútil do crime foi porque Manfred e Marísia eram contra o namoro de Suzane e Daniel. Eles foram condenados a 39 anos de prisão e Cristian a 38 anos pelo crime.

Suzane von Richthofen

 

No regime semiaberto desde outubro de 2015, ela foi autorizada pela Justiça a cursar faculdade de biomedicina em uma universidade em Taubaté, cidade vizinha a Tremembé, no interior paulista, onde ela cumpre a pena. Na época do crime, ela tinha 18 anos e estudava direito.

Carla Diaz interpretou Suzane nos filmes — Foto: Reprodução/Instagram e André Vieira/Marie Claire

Carla Diaz interpretou Suzane nos filmes — Foto: Reprodução/Instagram e André Vieira/Marie Claire

Com o semiaberto, ela obteve o direito de estudar fora e também de deixar a penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier durante os períodos autorizados pela Justiça em datas conhecidas como “saidinhas”, ligadas ai Dia dos Pais, Dias das Mães e no Natal, por exemplo.

Para o primeiro dia de aula, na última quarta-feira (29), ela mudou o visual com o qual foi vista na última saidinha. Agora ela exibe um cabelo mais curto.

Na prisão, ela é tida como alguém que “desperta paixões” e em 2014 namorou com a detenta Sandra Regina Gomes, conhecida como Sandrão, que cumpre pena de 24 anos por sequestro.

Após romper com Sandra, em 2017 ela conheceu Rogério Olberg, que visitava a irmã presa na mesma penitenciária que ela. Suzane chegou a ser noiva dele e ia para a casa dele em Angatuba (SP) durante as saidinhas pelo semiaberto.