Investigação avança em busca do mandante do assassinato de Marielle

Preso desde março de 2019, acusado de ser um dos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes, o ex-policial militar Élcio Queiroz fez delação premiada e confessou participação no crime, ocorrido em 2018, no centro do Rio de Janeiro. Ele disse que dirigiu o carro usado no atentado e acusou o ex-sargento da Polícia Militar Ronnie Lessa — também preso há quatro anos — de ter feito os disparos. Élcio ainda apontou outros envolvidos, entre os quais o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. Falta, porém, o mandante.

Em operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio (MPRJ), Maxwell foi preso preventivamente nesta segunda-feira. Segundo a investigação, ele teria sido responsável por vigiar e tomar nota da rotina da parlamentar. O suspeito foi encontrado em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade, e acompanhou as buscas no imóvel, feitas por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ.

A prisão de Maxwell ocorreu no âmbito da Operação Élpis — batizada com o nome da deusa grega da esperança —, que cumpriu, ainda, sete mandados de busca e apreensão. O ex-bombeiro era conhecido das autoridades, pois, em 2020, foi condenado a quatro anos de prisão por tentar atrapalhar as investigações — estava no regime aberto. Ele teria cedido o carro para armazenar o arsenal de Ronnie Lessa e, depois, um de seus comparsas, Josinaldo Freitas, o Djaca, teria jogado no mar a arma usada nos assassinatos.

Em operação conjunta entre a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio (MPRJ), Maxwell foi preso preventivamente nesta segunda-feira. Segundo a investigação, ele teria sido responsável por vigiar e tomar nota da rotina da parlamentar. O suspeito foi encontrado em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da cidade, e acompanhou as buscas no imóvel, feitas por equipes do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ. Correio Brasiliense.