
Brasil – Os pais de Bruna Brito Barbosa de Araújo, de 4 anos, denunciam uma possível negligência médica após a morte da filha, ocorrida em 13 de dezembro. A criança foi diagnosticada com amigdalite, mas, apesar de diversas idas à emergência da Unimed Recife, o quadro de saúde dela se agravou, culminando na morte.
Em vídeos publicados nas redes sociais, Gabriela Brito e Josinaldo Junior, pais de Bruna, relatam que, ao perceberem caroços na garganta e dificuldades respiratórias, buscaram atendimento médico. A médica, sem solicitar exames, prescreveu apenas benzetacil. No entanto, a condição da menina piorou, e os pais insistiram para que o diagnóstico fosse reavaliado.
Atraso no Diagnóstico e Procedimentos Complicados
Após dias de idas e vindas à emergência, Bruna foi levada a um otorrinolaringologista, que pediu uma tomografia do pescoço, realizada com sedação e contraste. Durante o procedimento, houve complicações, e a mãe foi informada de que o exame não deveria ter sido feito. A menina foi entubada, mas, ao ser transferida para outra unidade, teve uma hemorragia pulmonar que resultou em sua morte.
Gabriela relata que, ao ouvir um barulho e um grito de enfermeira durante a transferência de Bruna, souberam que algo havia dado errado. “Ali a gente sabia que tinham acabado com tudo”, lamentou a mãe.
Investigação do Caso
Após a denúncia, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) instaurou uma sindicância para investigar a possível infração médica. Em nota, o órgão expressou condolências à família e reafirmou seu compromisso com a ética médica.
A Unimed Recife não respondeu aos questionamentos da imprensa, e o caso segue sob investigação. O Cremepe destacou que o processo está sendo conduzido com sigilo para garantir a apuração adequada.
O caso gerou grande comoção na sociedade pernambucana, e os pais de Bruna buscam respostas para entender o que levou à morte precoce da filha.