Justiça arquiva inquérito sobre morte do cão Joca em voo da Gol

A Justiça de São Paulo arquivou o inquérito que investigava a morte do cão Joca, um golden retriever de 5 anos, que faleceu após ser embarcado no voo errado pela companhia aérea Gol, em abril deste ano. Em julho, a Polícia Civil de Guarulhos concluiu que houve erro no embarque do animal durante o processo de logística da viagem.

Joca deveria viajar do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para o Aeroporto Municipal de Sinop, no Mato Grosso, no voo 1480. No entanto, a companhia aérea o enviou por engano para Fortaleza, Ceará. O tutor, João Fantazzini, só descobriu o erro ao chegar em Mato Grosso.

O juiz Gilberto Azevedo de Moraes Costa, da 6ª Vara Criminal de Guarulhos, aceitou o pedido de arquivamento feito pelo Ministério Público de São Paulo, argumentando que não houve dolo por parte da companhia aérea. Segundo a promotoria, embora os funcionários da Gol tenham agido com negligência e imprudência, não houve intenção de maltratar o animal.

O juiz destacou que as ações dos funcionários resultaram em um erro que poderia ter sido evitado com maior atenção, mas não foram encontrados indícios de maus-tratos. Relatos dos funcionários em Fortaleza indicam que Joca estava tranquilo e sem sinais de estresse após a chegada.