A Justiça de São Paulo autorizou Lindemberg Alves Fernandes, de 34 anos, a cumprir o restante de sua pena em regime semiaberto. Culpado pela morte de sua ex-namorada Eloá Cristina Pimentel em outubro 2008, o criminoso havia recebido uma pena de 39 anos, 3 meses e 10 dias de prisão.
Na época do crime, Eloá tinha 15 anos e havia terminado o relacionamento com Lindemberg. Tentando recuperar obrigar a vítima a reatar o relacionamento, o assassino entrou armado no edifício onde ela morava, em Santo André, e a fez de refém, assim como outros três amigos com quem ela estava fazendo um trabalho de escola.
O sequestro durou mais de 100 horas até a polícia invadir o apartamento e Lindemberg matar Eloá com dois tiros. Um amiga da jovem ficou ferida na ação.
A juíza Sueli de Oliveira Armani destacou em sua decisão que Lindemberg mantém bom comportamento na prisão, sem nunca ter registrado infração disciplinar grave. Além de ter resultados favoráveis nos testes psicológicos e de periculosidade.
“A medida funcionará como um mecanismo facilitador de ressocialização”, afirmou. “Embora se trate de um regime prisional mais brando, ainda é bastante vigiado e possibilita a observação da evolução do detento em um retorno gradativo à sociedade”, determinou a juíza.
No regime semiaberto, o condenado tem direito de trabalhar e frequentar cursos profissionalizantes, de 2º grau ou superior, durante o dia, regressando à noite para a unidade, além de saídas temporárias em determinadas datas.
