O marido da cantora gospel Sara Mariano, Erlan Mariano, confessou que mandou matar a própria esposa após descobrir que uma traição dela com um motorista de aplicativo.
O corpo da levita que estava desaparecida desde a última terça-feira (24), foi encontrado carbonizado, na tarde da última sexta-feira (27), às margens da BA-093. Durante uma diligência policial na região, Erlan Mariano teria reconhecido o corpo e objetos como sendo dela.
Ainda segundo informações, Erlan Mariano teria confessado o crime ao delegado da 25ª Delegacia Territorial (DT) de Dias D’Ávila, no final da noite da última sexta-feira (27), e que outras pessoas estariam envolvidas no crime.
Segundo informações, o suspeito foi até uma loja de assistência técnica para celular em Valéria, onde, de forma premeditada, ordenou o reset do aparelho de sua esposa.
O suspeito que também tem um canal gospel no Youtube, deve ficar preso preventivamente por trinta dias e deve ser indiciado por homicídio qualificado com ocultação de cadáver.
ENTENDA O CASO – O desaparecimento de Sara Mariano foi registrado no início da tarde da úlima quinta-feira (26), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que ela deixou a residência onde mora, na capital baiana, e entrou em um carro. Segundo o marido da vítima, ela teria saído para se apresentar nos eventos da igreja.
‘A gente sempre tinha contato, ela era bem vaidosa. Além da distância, a gente tinha uma comunicação pelo WhatsApp. E ela falava sobre o que vinha acontecendo, mas têm muitas coisas que estão erradas, que não batem’, disse a irmã da cantora gospel.
A mãe da pastora disse que Sara Mariano havia relatado algumas brigas que teve com o marido antes de desaparecer.
‘O que eu sabia do relacionamento da Sara com o Ederlan é que não estava bom. Ela chegou a falar para mim que não estava mais aguentando e até disse: ‘Mãe, vou tomar uma decisão, que não queria tomar porque falei perante a Deus, até que a morte nos separe, mas ele está muito impossível’, disse Dolores Freitas.
