Mulher é presa por jogar fezes em piscina e ofender vizinhos

Brasil – A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu uma mulher de 55 anos suspeita de perseguir um casal de vizinhos há 14 anos. Segundo a investigação, a moradora de Vicente Pires cometia “ofensas e perturbações constantes”, além de xingar as vítimas e arremessar na piscina objetos como absorventes, papel higiênico, areia e até fezes.

A prisão ocorreu nesta segunda-feira (5), durante a operação “Mau vizinho 2”. Segundo o delegado à frente do caso, João Ataliba, da 38ª Delegacia de Polícia, os atos da mulher configuram a prática de “stalking” – termo em inglês que se refere à perseguição obsessiva contra outra pessoa.

A investigação apontou que o casal de vítimas, de 47 e 39 anos, passou a ser perseguido pela autora após construírem uma casa ao lado do muro da residência. A partir de então, a vizinha passou a ofender a família.

“As ofensas e as perturbações passaram a ser constantes, ocasião em que a autora chamava o homem do casal de ‘viado’, gigolô, vagabundo, entre outros impropérios”, disse o delegado.

Em outras ocasiões, a mulher passou a subir em uma escada que divide o muro das duas casas e a ofender o casal. Ela chegou a dizer que o vizinho era “um preto de alma preta”.

“Em outra ocasião, as vítimas acordaram novamente com os xingamentos da autora e, ao saírem no quintal, verificaram que ela havia jogado diversas coisas dentro da piscina”, disse o delegado.

A mulher foi presa em flagrante após acusar a família vizinha de roubar água. Ela deve responder pelos crimes de injúria preconceituosa e perseguição (stalking). Somadas, as penas chegam a cinco anos de prisão. A suspeita foi levada para a carceragem da Polícia Civil, onde ficará à disposição da Justiça.

‘Stalking’

Em março um homem de 49 anos foi preso por perseguir uma policial militar do Distrito Federal. À época, o comerciante invadiu as dependências do Batalhão de Policiamento com Cães, na Asa Sul. Ele foi rendido pelos militares e levado para delegacia.

De acordo com a PM, o ele também cometeu “stalking” contra a policial. A Polícia Civil informou que vítima e agressor “não têm vínculo afetivo”.

O comerciante foi autuado por por violação de domicílio, perturbação da tranquilidade, desacato, difamação, resistência e descumprimento de medidas protetivas.

Fonte: G1