‘Relação esfriou’, diz PM ao assumir que estava separado de mulher morta por ele em suposta traição

Maranhão – Em depoimento à Polícia Civil, o policial militar Carlos Eduardo, que declarou ter matado a tiros Bruna Lícia Pires e William Santos, por uma suposta traição, assumiu que sua relação com a vítima estava fria e que já teriam planejado a separação.

O militar, que era lotado no 1° BPM localizado no bairro Anjo da Guarda em São Luís, disse ainda no depoimento que quando conheceu Bruna ela já trabalhava na Equipar, empresa de locação e evento que William também trabalhava, e que não teve filhos com a ex-companheira.

Segundo o policial, após flagrar os dois nus em um quarto no apartamento em que moravam, ele, a mulher e o amante teriam travado uma agressão física mútua, e, que em seguida, teria efetuado os disparos contra as vítimas que acabaram morrendo ainda no local.

No entanto, segundo informações da direção do condomínio em que aconteceu o crime, o apartamento era de propriedade do pai de Bruna, e que o policial militar teria enganado o segurança do prédio, dizendo que ia pegar uma encomenda no local.

Veja os documentos oficiais com o depoimento do policial:

Relembre o caso

O policial militar Carlos Eduardo Nunes, 34, foi preso na manhã deste sábado (25), após matar a sua ex-esposa e o amante dela em sua residência, no Condomínio Pacífico I, no Bairro Vicente Fialho em São Luís – MA.

A mulher foi identificada como Bruna Lícia Pires, e o amante como William Santos, que era evangélico da Assembléia de Deus e estudava Ciências Contábeis, além de ser noivo e estava prestes a se casar.

Carlos Eduardo teria flagrado os dois após supostamente chegar mais cedo do trabalho. Eles estavam na cama, despidos, mantendo relação sexual. Bruna teria sido atingida por dois disparos. O amante foi alvejado com cinco tiros na região da cabeça.

Durante o curso de formação, segundo relato de amigos, o PM sempre apresentou um comportamento muito equilibrado e tranquilo.

O PM já se entregou e foi encaminhado à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).

As imagens a seguir são fortes: