Manaus – Funcionários das empresas de ônibus de Manaus estão preocupados com o decreto publicado no 19 de setembro de 2019, de Nº 4.587, onde a Prefeitura de Manaus obriga as empresas de transporte publico aceitarem apenas o “smart card” (conhecido como “carteirinha”), como pagamento nos transportes públicos da capital.
Esse decreto faz parte de um projeto que ameaça extinguir a função do cobrador de ônibus na cidade. Uma das preocupações dos cobradores são as demissões que estão acontecendo, devido a redução da frota do transporte coletivo que tem massacrado os usuários do transporte coletivo, que estão tendo que de esperar mais de 40 minutos nas paradas da cidade e obrigados a conviver com a superlotação.
Segundo uma cobradora da empresa Açaí, Arthur Neto faz encenação de que está brigado com os donos das empresas. “Ele sempre ajudou os empresários a lucrarem, mesmo que isso prejudique funcionários das empresas e a população”, desabafou.
Com ônibus velhos, circulando há mais de dez anos e desprezando a lei que obriga a troca dos veículos, as empresas permissionárias de transporte coletivo faturam mais de R$ 120 milhões por ano, e se caso seja extinto a função de cobrador de ônibus o lucro deve aumentar aproximadamente 27%.
De acordo com a prefeitura medida é de extrema necessidade e visa a segurança dos usuários do transporte público de Manaus, além de permitir a transparência no fluxo de receitas do sistema e frisa que as emprestas tem 60 dias para universalizar o Sistema de Bilhetagem Eletrônica”.
Na prática medida, deve abrir caminho para o fim dos cobradores nos ônibus em toda capital.