Seguranças do prefeito teriam removido corpo e alterado cena de crime para forjar sequestro

A tortura e assassinato de Flávio, aconteceu na noite do último domingo (29), durante uma festa que aconteceu na casa que está no nome primeira-dama, no Condomínio Residencial Passaredo, no bairro do Tarumã, na Zona Oeste de Manaus.

Um vídeo divulgado com exclusividade pela TV Tiradentes na manhã desta sexta-feira (04), mostra a entrada e saída dos policiais militares (PMs) Eliseu da Paz de Souza e Mayc Vinícius Teixeira Parede, no condomínio para alterar a cena do crime e remover o corpo da residência de Alejandro Molina Valeiko, para um terreno baldio. A farsa foi desmascarada no dia seguinte pela própria polícia e pelo síndico do condomínio.

Os dois pms fazem a segurança particular do Arthur Neto, e do filho da primeira-dama Elisabeth Valeiko, os dois teriam usado um Corolla prata, de placas PHY-8178, alugado para Casa Militar da Prefeitura de Manaus, que foi periciado ar encontrado marcas de sangue. 

No vídeo na entrada do condomínio mostra dos dois seguranças entrando em um carro alugado para casa militar da prefeitura. O que chama atenção é o Mayc de boné tentando se esconder, abaixando a cabeça.

No vídeo da saída mostra Elizeu dirigindo o carro e Mayc no banco de trás do carro, apoiando com o braço algo que poderia ser o corpo do engenheiro morto.

Motivação

As pessoas que estavam na festa na casa da primeira-dama Elisabeth Valeiko, seriam homossexuais, o ciúme seria a motivação do crime, o engenheiro Flávio teria chegado na casa com o namorado de Alejandro que estaria sobre efeito de entorpecentes, a partir daí ele teria iniciado uma discussão e depois esfaqueou a vítima e quem tentou apartar a agressão.

Prisões temporárias

O sargento da Polícia Militar que trabalha na segurança da Prefeitura (Casa Militar), o caseiro, que também era mestre de cozinha que morava na casa com Alejandro, identificado como Vitório Del Gato, Elielton e José Evandro Martins de Souza Júnior foram presos.

Foragidos

Alejandro Valeiko, Elielton e Mayc Vinícius Teixeira Parede (segurança do prefeito) que também tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça do Amazonas.

A perícia encontrou na roupa de Alejandro marcas de sangue e barro similar do local que foi encontrado o corpo do engenheiro Flávio.