Cursos de cibersegurança são disponibilizados após elevado número de ataques hacker 

Os ataques hacker e vazamentos de dados têm sido cada vez mais frequentes. De acordo com o Índice de Inteligência de Ameaças X-Force 2021, divulgado no fim de fevereiro, o Brasil foi o país mais atingido na América Central e do Hemisfério Sul, considerando que esse tipo de ataque evoluiu em 2020.

Para ter profissionais capacitados no tema, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) inauguraram, em dezembro de 2020, cinco academias de segurança cibernética em Brasília (DF), Fortaleza (CE), Londrina (PR), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES).

São laboratórios com infraestrutura, ambiente seguro e pessoal qualificado para realização de competições cibernéticas, palestras, consultorias e cursos presenciais e on-line, ao alcance de pessoas de todo o Brasil.

Em 2018, o Senai divulgou as 30 novas profissões da Indústria 4.0 e, entre elas, estavam as de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital – o primeiro, mais voltado para a realização de testes e uso de ferramentas de cibersegurança; o segundo, com perfil mais analítico, para identificar riscos, desenvolver controles e mitigar danos gerados por ataques cibernéticos.

O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, destaca a importância de preparar os profissionais que serão demandados pelo setor industrial em curto, médio e longo prazo. “Estão em jogo os dados dos clientes, a credibilidade, a propriedade intelectual das empresas e o funcionamento da cadeia produtiva como um todo. Mas a prevenção e o gerenciamento dos ataques passam, necessariamente, pela formação de profissionais especializados.”