Coringa: cinco referências para não perder no filme

GPS | LIFETIME

Coringa estreou nesta semana nos cinemas de todo o mundo, e os fãs finalmente puderam conferir o Coringa de Joaquin Phoenix em um dos filmes mais aguardados do ano. 

O longa narra a trajetória do protagonista Arthur Fleck (Phoenix), desde seu trabalho normal como palhaço de rua até se tornar o vilão. Em setembro, ele recebeu o Leão de Ouro no Festival Internacional de Veneza (prêmio máximo do evento) e já está sendo cotado para o Oscar de 2020. É para poucos.

Mas se você é obcecado por easter eggs, provavelmente está mais preocupado em encontrar referências ao longo do filme. Aí vão algumas dicas (sem spoilers) do que ficar de olho para não perder nenhum detalhe na tela.

Arkham Asylum

Quem acompanha as histórias do Batman sabe que quase todos os criminosos dos quadrinhos foram internados em algum momento no hospital psiquiátrico Arkham Asylum: Pinguim, Charada, Arlequina e o próprio Coringa já passaram por lá.

Em Coringa, ele é renomeado como Arkham State Hospital (Hospital Estadual de Arkham). No filme, Arthur visita o estabelecimento em que sua mãe havia sido internada.

Amusement Mile

O distrito de Amusement Mile, que abriga um parque de diversões e faz parte da cidade de Gotham, também deu as caras no filme. Nos quadrinhos, o local é umas das bases onde o Coringa articula suas operações, e ganhou destaque nos videogames Batman: Arkham Origins e Batman: Arkham City. 

No filme, Arthur passa na frente de uma placa para o parque de diversões. A cena acontece quando o personagem é chamado para conversar com seu chefe. Enquanto ele anda pelo escritório, preste atenção nos anúncios nas paredes.

Bob Kane

O longa faz uma ligeira homenagem ao criador do Batman (e do próprio Coringa), Bob Kane. Em uma das cenas, é possível ver Arthur conversando com uma assistente social. Se olharmos (bem) de perto, seu crachá mostra o nome “Debra Kane”.

Mas a referência não é de agora: Debra Kane também é a assistente social que ajuda o jovem Bruce Wayne depois que seus pais são assassinados na HQ Batman: The Ultimate Evil, lançada em 1995.

Thomas Burke

Um dos detetives que interroga Arthur ao longo do filme se chama Detetive Burke. Coincidência ou não,  existe um agente da polícia de Gotham nos quadrinhos chamado Thomas Burke. Ele integra a unidade de crimes graves e sua primeira aparição foi na revista Detective Comics, em 2000.

Créditos antes da hora

Preste atenção na cena em que Arthur está dançando na sala com sua mãe. Na tela da televisão, aparecem os créditos de um filme que os personagens supostamente estariam assistindo. E adivinhe só que filme é esse. Sim, o próprio Coringa.

Na tela, a produção decidiu homenagear os nomes que normalmente são esquecidos pelo público geral, mas que possuem funções essenciais no filme. Após o “written by” (escrito por), dá para ler alguns nomes como Ben Gatollari (assistente de coordenação de produção), Will Limpert (secretário de produção) e Michael Auszura (assistente de direção de arte).

Opinião do público

Dias após o lançamento do filme mais esperado do ano, as opiniões são diversas. Há quem goste, há quem ache o ator forçado, há quem não aprove a narrativa. “Achei a atuação do principal muito boa, a história foi bem construída e faz mais sentido do que a outra”, conta o estudante Gabriel Torres, que esteve na mesma sessão que o GPS|Lifetime. “Abordou a doença psicológica de uma forma bem real e acho que dá até pra ser tema de um estudo mais aprofundado os fatores sociológicos e filosóficos”, completa.

Já a nutricionista e apaixonada pelo universo de Gotham Luísa Souza conta que o longa saiu da tradicional história do Coringa e até do próprio Batman. “Não faz sentido criar uma segunda história acima de outra que já está criada há anos. Não gostei, tinha tudo para ser muito bom”, desabafa. 

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