Alvo de diversas piadas e polêmicas nos últimos tempos, o ator Fábio Assunção, 48 anos, resolveu falar abertamente sobre os episódios envolvendo seu nome: de memes e piadas com sua condição de dependente químico a vazamento de um vídeo íntimo antigo. Aos 48 anos e prestes a estrear a série “Onde está meu coração”, no Globoplay, na qual interpreta o pai de uma médica dependente de crack, o ator decidiu abrir o jogo em entrevista exclusiva ao jornal O Globo deste domingo, 18. “Um dos grandes problemas da dependência é as pessoas terem vergonha de falar sobre ela, porque dificulta o processo de reequilíbrio”, disse. E continuou: “O vício não é uma questão de caráter, ou de uma escolha. Não é você aceitar uma propina. É impulsão, compulsividade”.
Em junho desse ano seu filho mais velho, João Assunção, de 16 anos, fez um post em defesa do pai nas redes sociais, logo após a divulgação de um vídeo antigo de Fábio, em momento de intimidade e visivelmente alterado. O ator contou que o filho escreveu o texto sozinho, sem consultá-lo. “Ele tem muita consciência, uma compreensão muito grande para um cara de 16 anos… Ele escreveu sozinho, não perguntou pra mim, e postou. Se alguma coisa disso tudo tem que valer a pena é ( o fato de ) reverter em conhecimento e respeito, consciência humana aos meus filhos”, afirmou.
O ator também garantiu que os dias de polêmicas ficaram para trás. “Hoje tenho uma vida absolutamente normal. Posso tomar uma taça de vinho? Posso. Dois copos de cerveja? Posso. Mas, se beber mais do que isso, vai me fazer mal.” E aproveitou para comemorar a nova fase da carreira. “Trabalho muito. É onde eu me realizo. Viajar é bom, conhecer novos lugares. Mas dia de folga eu não gosto”, Entre os próximos projetos estão a série “Fim”, adaptada do livro da Fernanda Torres, um filme sobre o Doca Street (playboy que matou a namorada, a socialite Ângela Diniz, em 1976, em Búzios, num caso de grande repercussão), com direção de O Bruno Barreto um convite da Globo para fazer assistência de direção da próxima novela das 21h, “Amor de mãe”, de Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim.
Foto: Revista Cláudia