Monitorado por tornozeleira eletrônica, Dado Dolabella cumpre prisão domiciliar

Do UOL

Longe da televisão desde 2012, quando fez sua última novela, Máscaras, da Record, Dado Dolabella está há dois meses em prisão domiciliar, sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Desde 19 de outubro, o ator passou a cumprir a pena de dois meses e quinze dias de reclusão por ter xingado a ex-mulher, Viviane Sarahyba, em dezembro de 2010. Na ocasião ele também danificou o carro dela.

Dado não pode deixar sua casa, na Zona Sul do Rio, de segunda a sexta-feira, das 22h às 6h. As saídas só são permitidas para trabalhar. Aos finais de semana e feriados, ele também deve ficar recluso. Segundo o jornal Extra, as condições foram estabelecidas pela juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio de Janeiro, em julho deste ano.

Na mesma época a juíza determinou que o ator se apresentasse no cartório da VEP para ser encaminhado ao local de instalação da tornozeleira, e Dado demorou mais de três meses para comparecer. No mês de agosto, a defesa do ator chegou a pedir a prescrição da pena, mas o pedido foi negado pela Justiça.

A condenação de Dado pelas agressões verbais a Viviane aconteceu em junho de 2014, mas ele foi beneficiado com a suspensão condicional da pena, mediante o cumprimento de alguns requisitos impostos pelo 3º Juizado de Violência Doméstica e Familiar de Jacarepaguá. Para conseguir os benefícios, ele deveria comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, além de participar de grupos reflexivos.

O ator foi acusado pelo Ministério Público Estadual de descumprir as condições impostas pela Justiça e teve o benefício revogado em fevereiro do ano passado. Além disso, ele chegou a ser preso por 15 dias antes da decisão da revogação, por não pagar pensão alimentícia a um de seus filhos.

Essa não é a primeira vez que Dado é condenado. Em 2008, ele recebeu pena de dois anos e nove meses de prisão em regime aberto por ter agredido sua ex-mulher, a atriz Luana Piovani, em uma boate na Zona Sul do Rio. Em 2013, seus seus advogados conseguiram anular a condenação na Justiça, alegando que o caso deles não se aplicava à Lei Maria da Penha.