Brasil tem chances reais de quase 20 medalhas na 2ª metade das Olimpíadas

O Brasil tem possibilidades reais de ver uma chuva de medalhas na segunda metade dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a partir da noite deste sábado (31).

O país fechou a primeira semana com oito pódios (um ouro, três pratas e quatro bronzes), e tem chances concretas de faturar quase 20 medalhas a mais até o término do evento. A grande expectativa tem como base tanto resultados já construídos até aqui no Japão, como no boxe, natação, vela, futebol e ginástica artística, quanto no fato de que grandes nomes do esporte brasileiro ainda irão estrear, como é o caso do canoísta Isaquias Queiroz, a nadadora Ana Marcela Cunha e os skatistas Pedro Barros e Luiz Francisco.

Com a boa campanha apresentada até aqui pelo Brasil, aliado às inúmeras opções de pódio, aumenta a esperança também que o país quebre o recorde de 19 medalhas conquistadas há cinco anos, nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Veja abaixo quem são os brasileiros que poderão medalhar nos próximos dias em Tóquio.

Ginástica: Rebeca favorita no salto e no solo.Vice-campeã no individual geral com uma performance sólida e brilhante, a brasileira vem sendo um dos grandes nomes da ginástica artística no Japão, e é candidata a subir no pódio mais duas vezes nos próximos dias.

Vela: Martine e Kahena a uma regata do bi Atuais campeãs olímpicas na classe 49erFX na vela, Martine Grael e Kahena Kunze estão muito bem posicionadas na briga pelo bicampeonato no Japão.

Boxe brasileiro já assegurou uma medalha em Tóquio, com a classificação de Abner Teixeira para as semifinais entre os pesados (categoria até 91kg), o que lhe garantiu ao menos um bronze.

A seleção brasileira masculina de futebol segue a caminho do bicampeonato olímpico em Tóquio. A equipe classificou-se para a semifinal neste sábado, com a vitória de 1 a 0 sobre o Egito nas quartas de final, e está a um passo do pódio.

A última vez em que o Brasil ficou fora do pódio no vôlei olímpico foi há 33 anos, nos Jogos de Seul, em 1988. Desde então, o país mantém a tradição de conquistar ao menos uma medalha na modalidade a cada edição realizada.

Assim como na quadra, o vôlei de praia brasileiro também se habituou a subir no pódio nas últimas edições dos Jogos Olímpicos. O país vem conquistando medalhas desde a estreia da modalidade no evento, em Atlanta-1996, e tem tudo para manter a tradição em Tóquio.

Principal nome do esporte brasileiro nos Jogos Olímpicos Rio-2016, com o recorde histórico de três medalhas conquistadas, Isaquias Queiroz tem tudo para brilhar novamente em Tóquio na canoagem velocidade. O baiano segue em seu auge físico e técnico, e competirá em duas provas no Japão.

O Brasil mostrou com as medalhas olímpicas de Kelvin Hoefler e Rayssa Leal na modalidade street que o skate nacional é um dos protagonistas no planeta. E, nesta segunda metade dos Jogos Olímpicos de Tóquio, outros atletas das quatro rodinhas estão cotados entre os favoritos ao pódio, especialmente entre os homens. No park masculino, a seleção brasileira será representada pelos skatistas Pedro Barros, Luiz Francisco e Pedro Quintas, que já medalharam em Campeonatos Mundiais. O país também estará na competição feminina, com a vice-campeã mundial Yndiara Asp, além de Dora Varella e Isadora Pacheco.

Maratona aquática: Ana Marcela é favorita Eleita seis vezes a melhor maratonista aquática do planeta e com mais de dez medalhas conquistadas em Campeonatos Mundiais, a baiana Ana Marcela Cunha buscará em Tóquio seu primeiro pódio em Olimpíadas. A nadadora disputará a prova dos 10km na quarta-feira (4), em que é uma das candidatas ao pódio.

UOL