Aos 12 anos, menina trans se prepara para fazer transição de gênero

Do The Sun

Uma das crianças transexuais mais jovens do Reino Unido, Ashley descobriu que estava no corpo errado aos 3 anos de idade.

Agora com 12 anos, Ash Lammin vive feliz com a identidade que escolheu para si. Com 8 anos, a menina, que mora em Ramsgate, deixou de ser Ashton e mudou seu nome para Ashley.

Terri Lammin, 43 anos, mãe da garota, revela que sofria muito ao ver a filha crescer confusa e chateada com o seu próprio corpo. Era de “partir o coração”. “Embora tenha nascido homem, a partir do momento em que pôde falar, Ash insistiu que era uma menina”, conta a mãe.

Ash diz que tem sido difícil crescer como uma das garotas trans mais jovens do país, mas que sente estar firmemente no caminho certo. “Espero inspirar os outros, mas espero que amor e aceitação passem por tudo”, diz a menina.

Agora, com quase 13 anos, Ashley está se preparando para fazer a transição de gênero de homem para mulher em uma clínica do National Health Service (NHS). Ela começará tomando bloqueadores hormonais para interromper o início da puberdade. Após pesquisar bastante, ela pretende fazer um transplante de útero porque quer ser mãe quando for mais velha.

A mãe de Ash conta que, quando a menina começou a estudar, não se sentia bem com o uniforme masculino. Quando mudou para o feminino, a garota ficou feliz e não deixou de usar desde então. O diretor, na época, disse que não tinha problema em usar o uniforme de garotas, se Ash se sentia melhor assim.

As dificuldades surgiram quando a menina mudou de nome. Segundo Terri, quando ela ainda era Ashton, e usava vestido de princesa, ela era convidada para todas festas da escola. Mas quando mudou o nome para Ashley, deixou de receber convites.

Aos 11 anos, quando entrou no ensino médio, Ash foi alvo de agressões físicas e verbais. Jogavam coisas nela e a chamavam de “travesti”, conta a mãe, que hoje luta para uma educação melhor nas escolas para ensinar sobre as pessoas trans.