São Paulo: Na última sexta-feira (2), a gerente de franquias Bertha Melmam Brunchport, 41, mãe de Luiz, de 8 anos, resolveu ir para um shopping para trocar alguns presentes que o filho havia ganhado de aniversário.
Ao chegar na loja, o que menos importou para ela foram os brinquedos. Enquanto a atendente lhe mostrava novos produtos, a mulher ouviu a voz de uma criança, que lhe chamou atenção.
“Eu só conseguia prestar atenção na fala alta de um garotinho. Mais ao fundo da loja, encontrei-o junto à mãe, que se equilibrava entre bolsa, sacolas, carrinho com compras de mercado. O menino devia ter uns 2 anos e queria colo. Ele chorava muito, mas ela tentava convencê-lo de que não conseguiria carregá-lo. Ela tentava pegá-lo, mas ele estava muito irritado. Batia as pernas, se jogava para trás e para frente. O aspecto de cansaço naquela mãe era visível e eu não conseguia desviar o foco deles”, disse Bertha
A vendedora continuava mostrando as opções de presentes à Bertha, porém a essa altura a mulher já não ouvia mais nada. Toda sua atenção estava naquela mãe.
“Na hora eu me lembrei que já havia passado por aquela cena algumas vezes. Quando meu filho era pequeno ele chorava muito, dava trabalho”, contou.
A criança já muito irritada começou a cuspir na mãe e xingá-la. A mulher, já sem forças, repetia inúmeras vezes que estava cansada, exausta, que precisava dormir se sentou no chão, largou tudo que estava segurando e, começou a chorar de soluçar.
