‘Me livrei de alguma coisa’, diz internauta ao relatar fatos vividos em trilha na floresta amazônica

Da Redação

A fotógrafa Caroline Lins usou o Twitter nesse domingo, 19, para relatar uma série de acontecimentos estranhos, que aconteceram enquanto ela tentava chegar em uma cachoeira, no município de Presidente Figueiredo (128 km de Manaus).

“Saímos um pouco tarde mas chegamos na cidade a tempo do almoço, já no almoço, começou a chover forte, sendo que tinha um sol lindo antes. Isso não desanimou a gente, que queríamos ir na Cachoeira da Neblina, uma que possui uma trilha grande, mas é linda. Enfim, botamos o endereço no GPS e fomos. O GPS errou”, relatou a jovem.

Em seguida ela continua falando que chegou a uma comunidade, onde recebeu a rota correta. Ao chegar na trilha certa, a moça e os amigos avistaram um carro estacionado, mas sem sinal de pessoas, até que surgiram dois cachorros.

“Demos um pouquinho de comida pros cachorros e eles acompanharam a gente felizes, até a entrada da trilha: ali, começaram a rosnar baixo, e depois ficar com medo, mas acompanharam a gente. Teve uma hora que eles foram até a mata olhar algo e voltaram com medo. Ignoramos e seguimos”, relata. “Quando entramos na trilha, os cachorros ficaram com muito medo. Acompanharam só um pouquinho, depois, pararam e latiram, como se estivessem chamando a gente. Andaram mais um pouco e repetiram isso. Não voltamos, então eles correram com medo pra fora da trilha”.

A jovem disse ainda que no percurso ficou com a visão turva e que andavam muito mas não pareciam avançar em direção ao destino. “A gente andou por muito tempo, mas parecia que não andava nada. A trilha ia se esticando, todo mundo tava sentindo estranho. Depois de muito tempo vimos a placa: 1km. A gente tinha andado 1km mas juro, parecia muito mais”, ressaltou.

Além disso, A fotógrafa disse que captou outros “sinais” de que as coisas não estavam certas. “Tinha uma árvore enorme caída no caminho, e era muito recente, tinha caído a muito pouco tempo. A gente viu. Paramos e voltamos? Não, a gente continuou. Pulamos a árvore… eu senti a mata gelar, continuamos andando, outra enorme árvore caída”.

Nesse momento, os amigos dela também sentiram a visão turvar e foi quando decidiram voltar. “A gente voltou no mesmo passo que veio (menos eu que tava desesperada e fui na frente) e gente juro, o caminho era plano, a gente saiu de lá em no máximo 20 minutos. Vinte minutos pra algo que a gente tava andando faz hora e não chegava”.

“Saímos de lá e pensamos em achar alguém. Nenhuma alma viva, a mata gelada e quando sai, minha visão voltou ao normal. Saímos varados de lá e no caminho, o carro caiu em um buraco e o pneu amassou, tivemos que trocar. Ainda pensamos em ir em outras cachoeiras mas: tudo fechado, todas que tentamos, não conseguimos”, complementa.

Carol conclui a história dizendo que conseguiu chegar bem em Manaus. “Estamos todos bem mas com uma sensação de aflição, sei lá, algo me diz que me livrei de alguma coisa que poderia ter acontecido naquela mata”, finalizou.