Manaus – O Portal da Capital AM recebeu com exclusividade, a denúncia de pais e alunos da Escola Aldeia Do Conhecimento Professora Ruth Prestes Goncalves, localizada na Avenida Noel Nutels, Zona Norte da capital, envolvendo uma professora (que por questões de segurança não terá sua identidade revelada) da disciplina de “Artes” que teria faltado quase o ano letivo todo e teria reprovado mais de 20 alunos de uma única turma.
Segundo os pais e alunos, a professora não tinha o habito de ir lecionar e sempre que ela faltava, os alunos eram liberados das atividades escolares mais cedo. A turma afetada foi alunos do 1º ano do ensino médio.
“As aulas paralisaram, o estudo EAD ficou complicado mas conseguimos garantir que meu filho assistisse as aulas, agora, a professora de Artes não passou nada, não deu explicações de nada, e durante as aulas presenciais ela nem dava sinal de vida. Agora meu menino ficou em dependência sendo que ele sempre entregou as coisas direitinho“, disse uma mãe de aluno que preferiu não se identificar.
Os denunciantes ainda informaram que tentaram resolver o problema com a secretaria da escola, mas a resposta do secretário não foi “agradou” muito.
“Tentamos resolver esse problemas de nota, ainda mais nessa disciplina “Artes”, sei que é essencial o conhecimento da matéria, mas minha filha vai cursar a área da saúde, igual eu, pra que deixar ela nessa situação humilhante? Tentei falar com o secretário mas a resposta dele foi que vai ter que ficar assim mesmo. Por isso que a gente teve que falar com a imprensa“, disse um pai que preferiu ficar no anonimato
Já um aluno, desesperado, ainda ressaltou que as notas dos alunos que foram para recuperação, não tiveram suas notas devidamente lançadas no sistema, e que também a professora não “dá sinal de vida”.
“E agora, ela não quer trabalhar e eu é que sou reprovado? Já não bastava o sufoco da pandemia? Sacanagem!” disse um estudante prejudicado
Tentamos entrar em contato com o secretário da escola e com a professora de artes denunciada na reportagem, mas até o final da reportagem não houve nenhum retorno por ambas as partes.
