Tribunal de Justiça do AM nega pedido de revisão criminal de Adail Pinheiro, preso por exploração sexual infantil

Manaus – Nesta quarta-feira (8), a Justiça negou o pedido de revisão criminal do processo do ex-prefeito Adail Pinheiro, do município de Coari, a defesa do ex-prefeito de Coari (363km distante de Manaus) havia pedido uma reavaliação do julgamento dos crimes sobre exploração sexual de crianças e adolescentes, pelos quais o político foi condenado a 11 anos de prisão.

A avaliação foi feita de forma virtual em Sessão das Câmaras Reunidas no Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).

Durante a votação na sessão o relator do caso, o desembargador Abraham Peixoto Campos Filho, votou contra o pedido de reavaliação, considerando a solicitação “improcedente”.

Para o desembargador os argumentos apresentados pela defesa do ex-prefeito, onde alegam haver imparcialidade no julgamento por conta da condenação do juiz Rafael Romano por estuprar a neta, não se aplicam ao caso.

No dia 12 de agosto foi enviado o pedido de revisão para o Tribunal de Justiça do Amazonas – TJAM. No documento a defesa pedia a suspeição e anulação da decisão do desembargador Rafael Romano e todos os autos julgados por ele contra o ex-prefeito.

Adail Pinheiro foi acusado de favorecimento à prostituição e improbidade administrativa, resultado de uma denúncia feita em 2009 pelo Ministério Público e investigação da Polícia Federal e Condenado em 2014.

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