O homem responsável por assediar um grupo de mulheres, amigas da deputada Joana Darc (União Brasil), na noite desta terça-feira (22) em um restaurante de luxo na zona Sul de Manaus, foi preso por uma equipe do 1º DIP (Distrito Integrado de Polícia), localizado no bairro Praça 14 de Novembro.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais da parlamentar, o assediador, que não teve o nome revelado, aparece algemado junto a outro homem. Ambos estão sendo conduzidos por autoridades policias e entram no camburão da polícia. Veja o vídeo:
O homem responsável por tentar agredir Joana Darc, identificado como Idalécio Souza Cavalcante, também aparece no local, livre, visivelmente incomodado pelo fato de estar sendo filmado. “Ta filmando o quê ai?”, dispara ele para a pessoa que está fazendo a gravação.
“CADEIA NELES!!! Enquanto MULHER, vou lutar até o fim pelo direito das mulheres. Mexeram com a pessoa errada, que arquem com as consequências!!!”, escreveu Joana Darc na legenda da publicação. A notícia foi comemorada pelos seguidores da parlamentar.” Quero ver ser machão agora na cadeia! Respeite as mulheres!”, escreveu uma internauta.
Ao expor o caso, Joana disse que informações preliminares indicam que o aliciador não é de Manaus e que trabalharia em uma empresa no Distrito Industrial. Ela também prometeu levar o caso para a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
“Deputada de merda”
Antes da prisão do homem, a deputada estadual detalhou em seu Stories que quando foi confrontá-lo sobre os assédios no restaurante, ele e o grupo de amigos debocharam da situação, alegando que nada iria acontecer porque eles, supostamente, são empresários.
“Há você é empresário? Eu sou deputada, defensora das mulheres, eu não vou permitir que isso aconteça […] e eles ficaram todo o tempo rindo da situação, achando normal”, relatou a parlamentar, destacando que avisou aos homens que eles seriam denunciados.
“Fui chamada de deputada de merda, que deputado não era nada, que isso não ia dar em nada, e eu falei que ia dar sim. Eu falei que iria até as últimas consequências e que a denúncia seria feita”, frisou Joana.
