Um estudante universitário, de 22 anos, estrangulou a namorada, de 18 anos, por achar que ela era ‘um demônio que tentava sugar sua vida’. O fato ocorreu na Austrália, em 2020, mas só agora a conclusão do julgamento foi revelada.
Segundo a investigação, quando o jovem estrangulou a namorada, ele estava em estado delirante pelo uso de uma grande dose de LSD.
A defesa tentou argumentar que o estudante sofria de uma doença mental não diagnosticada, como esquizofrenia, quando cometeu o crime. Os defensores queriam um “veredicto especial” que o consideraria culpado, mas não criminalmente responsável por conta da doença psicótica. Mas as teses foram rejeitadas.
A defesa também argumentou que ele não pretendia matar sua namorada, mas “outra criatura” (não humana), mas isso também foi rejeitado. Em vez disso, os jurados decidiram que a violência provocada pela condição de saúde mental era apenas o resultado do uso de drogas.
A decisão ganhou força após o testemunho do professor David Greenberg, que deu provas de que a condição do garoto atendia aos critérios de uma psicose induzida por drogas. A pena ainda será proferida pelo tribunal.
