Já pensou ser confundida por alguém e quase morrer por isso? Em 2012, algo parecido aconteceu com a australiana Dana Vulin, que teve 65% do seu corpo incendiado ao ser confundida com a amante de uma pessoa que nem conhecia. Em crise de ciúmes, uma mulher ateou fogo em Dana por achar que seu ex-marido estava tendo um caso com ela.
Apesar de já ter passado por mais de 200 cirurgias desde o trágico dia, ter precisado morar em um hospital por anos, Dana se sente vitoriosa. Comemorando seu aniversário de 36 anos, ela publicou um vídeo no qual mostra sua evolução na última década. A australiana ainda revelou que “está mais forte e em forma do que jamais se sentiu na vida”.
“Tenho orgulho das minhas cicatrizes e aprendi a amá-las. E um ponto positivo é que, por causa das minhas cicatrizes, não consigo ficar flácida”, brincou.
A sequência já reúne mais de 2 mil curtidas e centenas de comentários de seguidores aplaudindo sua bravura. Uma delas foi a britânica Katie Piper, vítima de um ataque de ácido pelo namorado, ela escreveu: “Sim! Para tudo o que você disse. Feliz aniversário e continue sendo você.”
Superação
Após 10 anos desde a tragédia, Piper é uma palestrante inspiradora e escreveu um livro que leva o nome de Worth fighting for [Vale a Pena Lutar, em português]. Ela ainda encara a situação com leveza e se descreve como um “anúncio ambulante do que a medicina moderna pode fazer”.
“A dor era insuportável mas, através dos meus gritos, pude ouvir a mulher escapando pela porta. Ela ria de mim enquanto eu queimava viva”, revelou.
Natalie Dimitrovska – a mulher que a incendiou – foi condenada a 17 anos de prisão em 2015. O ex-marido dela, que não tinha nenhuma relação com Dana, acabou sendo preso alguns anos mais tarde por agressão, posse e tráfico de drogas.
