Nesta segunda-feira (29/7), um grupo de manifestantes derrubou uma estátua em homenagem a Hugo Chávez, localizada na Avenida Shema Saher de Coro, no Estado de Falcón. A ação foi registrada em imagens e vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando quatro homens usando marretas para destruir a base da estátua. O momento da queda foi comemorado por um grupo de manifestantes ao redor.
Nicolás Maduro, sucessor de Chávez, viu esse ato como uma afronta direta ao seu legado político. A destruição da estátua é apenas uma das várias manifestações que se espalham pela Venezuela após a declaração de sua reeleição.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE), alinhado ao chavismo, anunciou a vitória de Maduro, o que foi imediatamente contestado pela oposição. Eles alegam que os números divulgados não correspondem às atas da eleição, que se assemelham aos boletins de urna do sistema eletrônico do Brasil. María Corina, uma figura proeminente da oposição, declarou: “Hoje queremos dizer a todos os venezuelanos e ao mundo inteiro que a Venezuela tem um novo presidente eleito: Edmundo González. Ganhamos e todo o mundo sabe.”
Pesquisas de intenção de voto antes da eleição indicavam uma vantagem significativa da oposição sobre Maduro. Em resposta ao tumulto, Maduro expulsou diplomatas de sete países que questionaram os resultados apresentados pelo CNE. A votação ocorreu no domingo (29/7), e Maduro continua a defender o sistema eleitoral venezuelano.
