O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou na quinta-feira (19) a prisão de 19 estrangeiros acusados de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro, após as eleições presidenciais de julho, amplamente consideradas fraudulentas pela oposição e por parte da comunidade internacional.
De acordo com Cabello, os detidos fazem parte de um “grupo de mercenários” com vínculos com o Centro Nacional de Inteligência da Espanha (CNI), além de colaboração com a CIA e a DEA dos Estados Unidos. “O objetivo era derrubar a revolução bolivariana”, afirmou, referindo-se à reeleição de Maduro.
O regime venezuelano alega que o plano consistia em infiltrar mercenários no país para se unirem a grupos criminosos locais e realizar ataques a alvos estratégicos. Cabello também responsabilizou esses agentes por um apagão que atingiu cerca de 25% do território venezuelano.
O ministro ainda mencionou que o CNI teria enviado armas para apoiar as operações dentro da Venezuela. Entre os 19 estrangeiros presos, sete já haviam sido capturados em setembro, incluindo quatro norte-americanos, dois espanhóis e um cidadão da República Tcheca.
