Enormes incêndios em vegetação atingiam nesta terça-feira a província argentina de Córdoba e traziam cenas apocalípticas na cidade de Villa Carlos Paz. As províncias de Córdoba, San Luis, La Pampa, Catamarca e Jujuy têm focos ativos de incêndios florestais, enquanto outros foram controlados ou contidos em Entre Ríos, Corrientes, Río Negro e na província de Buenos Aires, informou o Serviço Nacional de Gestão de Incêndios. Com informações do Metsul metrologia.
Segundo o relatório diário do Ministério do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a província de Córdoba é a mais afetada com cinco focos “ativos” nos departamentos de Santa María (La Suela); Punilla (Las Minitas/Cabalango); Totoral (Barranca Yaco); Minas (Argentina); e San Justo (valeta). “Nesta província operam dois aviões hidrantes e um avião observador pertencente à SNMF”, indica o relatório.
Enquanto isso, os demais incêndios “ativos” são registrados em Catamarca, um no departamento de Andalgalá e outro em Valle Viejo na região de Chumbichano; em Jujuy, em Santa Bárbara (El Cristo); em San Luis, Pringles (Saladillo); e em La Pampa, no departamento de Utracán pela Rota Nacional 152 no quilômetro 6. Em Córdoba ocorreram três focos já “controlados” em Calamuchita (Río Quillinzo), Punilla (Río de La Suela) e Río Seco (Paraje Las Lomitas), pelo que se considera que “não há possibilidade de voltar a sair do controle”, afirmou a agência.
No caso dos focos contidos, o incêndio “mantém a sua atividade, mas devido aos trabalhos realizados, o avanço do incêndio foi interrompido”, explicou a agência. A realidade, porém, mostra o fogo ainda fora de controle. Os bairros localizados fora de Villa Carlos Paz, no Vale Punilla, em Córdoba, foram os mais afetados pelas chamas e pela fumaça dos incêndios na tarde desta terça-feira. São 20 famílias evacuadas por precaução. A Prefeitura de Villa Carlos Paz abriu centros comunitários, onde estão os desabrigados. “É importante que todos tenhamos extrema cautela e cumpramos as decisões dos Bombeiros e das Forças de Segurança, permitindo-lhes realizar o seu trabalho, sem se aproximarem de zonas perigosas”, indicou a administração municipal.
