Após Elisabeth Valeiko virar notícia, mãe do engenheiro morto segue sofrendo a ausência do filho

Após quase três meses do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, ocorrido no dia 29 de setembro deste ano depois de uma festa na casa do enteado do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, conhecido como Alejandro Molina Valeiko, muitas pessoas questionam o andamento das investigações e o comportamento da mãe de Alejandro, a primeira-dama e presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko.

No entanto, o que muitas pessoas esquecem é do sofrimento dos familiares do engenheiro assassinado, principalmente da mãe da vítima, a senhora Maria Irecê, de 79 anos de idade.

Segundo informações de conhecidos da família de Flávio, que preferem não serem identificados, dona Maria Irecê criou o filho diante de muitas dificuldades, mas, ainda assim, conseguiu torná-lo em um ser humano de bem e com ótimo caráter, como era conhecido por muitos antes de ter a vida interrompida em um crime que chocou a cidade de Manaus.

Ainda conforme relatos, dona Maria Irecê, junto aos familiares de Flávio, não lutam por vingança, nem se alegram com os prováveis sofrimentos da primeira-dama Elisabeth Valeiko, que mesmo com supostas dificuldades para ver o filho na prisão, poderá tê-lo por perto na noite de Natal, por exemplo.

O objetivo das pessoas que ficaram sem a presença do engenheiro Flávio para sempre é apenas justiça.

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Saiba mais sobre o caso

O homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos ocorreu no dia 29 de setembro deste ano após uma festa na casa do enteado do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, conhecido como Alejandro Molina Valeiko, filho da primeira-dama Elisabeth Valeiko.

O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte do crime no bairro Tarumã, na Zona Oeste da capital.

No dia 18 de novembro, a Polícia Civil realizou a reconstituição do crime e apontou seis pessoas envolvidas no caso.

Além de Alejandro Valeiko, cinco pessoas foram presas suspeitas de terem participação no crime, mas algumas seguem respondendo à justiça em liberdade.

Elizeu da Paz segue preso indiciado pela polícia pelo crime de homicídio; Mayc Parede, também segue detido indiciado por homicídio; Vittorio Del Gatto, indiciado por omissão, chegou a ser preso, mas teve a liberdade concedida por problemas de saúde; José Edvandro Martins de Souza Junior foi solto no fim de novembro; Elielton Magno de Menezes Gomes Junior também foi liberado pela polícia.

A irmã de Alejandro, Paola Valeiko, também foi indiciada por fraude processual depois de confirmar que limpou a cena do crime.

Neste último fim de semana, Alejandro Valeiko foi transferido para uma cela do Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1), situado no km 8 da rodovia BR-174, em Manaus.

O detento foi encaminhado para a cadeia após três dias internado em um hospital particular da capital. O motivo da internação não foi informado.

No sábado (7), após receber alta médica, Alejandro Valeiko foi levado para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT), de onde seguiu, no mesmo dia, para uma cela.

Na unidade prisional, o filho da primeira-dama está separado dos demais presos.

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