Capitão é demitido da PM em SP por estuprar netas de 7 e 8 anos

O capitão aposentado da Polícia Militar de São Paulo, de 95 anos, Antônio Mariano Corrêa é o último agente demitido pela empresa em 2020. Em setembro de 2019, ele foi condenado por estuprar suas duas netas de 7 e 8 anos de idade em 2013.

Em agosto de 2013, a menina tirou férias sob os cuidados dos pais e avós na fazenda para que os pais pudessem fazer uma viagem de uma semana. Cerca de um mês depois, as meninas voltaram para casa e assistiram ao noticiário.

A história da prisão de um estuprador de crianças se espalhou. A mãe resolveu o problema de saber se ela havia encontrado uma situação semelhante. Segundo informações da procuradoria, naquela época, minha irmã olhou para a irmã e disse: vamos contar pra minha mãe.

Um estudo psicossocial foi conduzido com meninas e descobriu que certos comportamentos, como ansiedade, insegurança e medo, foram encontrados em crianças, que são sinais apropriados de vítimas de abuso sexual. Com os filhos destacando o ponto principal, fica claro que o avô é o autor do abuso.

Chegou a falar informalmente sobre o caso de abuso que também pode envolver Corrêa, mas agora está com a filha de uma secretária que trabalha para a família e morava perto da fazenda do agressor há cerca de quatro anos.

A mãe dizia que, quando os funcionários diziam que podiam denunciar o ocorrido, Corrêa dizia: “Diga, quem vai acreditar em você? Eu sou o capitão da PM”. Então, a filha do policial disse que até levou o funcionário para a delegacia, mas quando ela precisou fazer uma reclamação, acabou desistindo e disse que daria outra chance ao homem porque ele parou de beber.

Em setembro de 2019, Corrêa estava detido no presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo, por dois meses, mas era suspeito de uma série de problemas de saúde, como cirurgia cardíaca recente, hipoacusia bilateral, arritmia, hipertensão, diabetes e Alz Doença de Haimer, esclerose e fezes e incontinência urinária.

Este problema de saúde é afetado nas prisões militares. Em novembro de 2019, o juiz do Tribunal Militar Luiz Alberto Moro Cavalvante afirmou que não se opunha à prisão domiciliar do réu de 17 anos devido à sua velhice e problemas de saúde. Enquanto cumpria pena em casa, não teve contato com sua neta, filho e filha.

Quando questionada, a polícia disse que ele não era culpado. Afirmou que sempre teve um bom relacionamento com o filho, a filha e a neta. Depois de reclamar, todos o abandonaram e ele disse que sentia muita falta da família.

Segundo informações do site de transparência do governo de São Paulo, a policial aposentado tinha direito a um salário mensal de 14.500 reais. Por causa do comportamento vergonhoso, ele perdeu o título e tornou-se apenas funcionário público do país.