Caso Marcos Vitor: Estudante de Medicina condenado pelo estupro da própria irmã é preso na Argentina

O acadêmico de medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas, foi preso na manhã desta quinta-feira (19), na cidade de Mar Del Plata, na Argentina. A operação que contou com apoio da Polícia Civil do Piauí e da Polícia Federal Argentina, conseguiu localizar e prender o jovem condenado a 33 anos de cadeia pelo estupro da própria irmã e de uma prima. Confira:

O Portal Capital AM, abordou o tema com exclusividade em 2021, após a própria madrasta nos procurar para relatar suspeitas de novas vítimas do acusado. Na época, ele também foi acusado de abusar de uma prima, filha de uma irmã da madrasta. Além dela, uma quarta criança da família também teria sido molestada.

A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA), presidiu toda a investigação, inclusive colhendo dados e relatos de possíveis vítimas. Ainda segundo a Polícia Civil, a operação com intuito de prender o acusado já perdurou por quase um ano, todas com objetivo de cumprir o mandado de prisão.

Com as novas informações em mãos, foi descoberto que Marcos Vitor estaria morando de maneira ilegal na Argentina e se apresentando com uma nova identidade, várias diligências foram direcionadas afim de localizar o acusado.

Fique por dentro do caso: O acadêmico de medicina, Marcos Vitor Aguiar Dantas, foi condenado à trinta e três anos, oito meses e sete dias de prisão em regime fechado. O jovem que está foragido desde que foi acusado de estuprar a própria irmã e uma prima, teve condenação proferido pelo Juíz Raimundo Holland Moura de Queiroz.

As condenações foram divididas por vítimas, pelo abuso da própria irmã, Marcos Vitor, pegou uma pena de 23 anos e 04 meses. Pelo abuso cometido contra a prima, ele pegou pena de 10 anos, 04 meses e 07 dias. O abusador segue foragido.

Segundo informações, pelo menos seis pessoas da mesma família relataram abusos sofridos por Marcos Vitor. De acordo com Lucivânia Vidal, Delegada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), os inquéritos foram abertos contra o estudante, em razão dos supostos abusos.