A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deu mais detalhes sobre o caso da prisão de um industriário, não identificado, e do líder comunitário Luan Patrono, 29, suspeitos por estupro de vulnerável e praticarem relações sexuais na presença de crianças, em Manaus.
A operação policial foi deflagrada nas primeiras horas desta terça-feira, nos bairros Cidade Nova e Novo Aleixo, ambos na zona norte de Manaus. De acordo com a PC-AM, o líder comunitário foi preso na casa de uma namorada e declarou ser homossexual.
De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada Em Proteçao À Criança E Ao Adolescente (DEPCA), em depoimento, uma das vítimas foi quem relatou que os suspeitos não só praticavam os abusos sexuais, mas também se relacionavem sexualmente na frente dos menores de idade.
A polícia também investiga que os suspeitos estariam supostamente gravando e comercializando os abusos na internet. Materiais foram apreendidos nas casas dos suspeitos para ajudar nas investigações.
“Com a primeira vítima, com o depoimento da primeira vítima, em que relatam não só os abusos sexuais, mas que os dois presos hoje se relacionavam sexualmente na frente dessas crianças. E na ocasião dessas relações sexuais, eles acabavam cometendo abusos. Outro relato muito importante, chocante, que merece a investigação daí, porque o subsídio dessa investigação de hoje, é que há relatos e emerge dessa investigação a possibilidade da venda de vídeos de crianças e adolescentes na deep web, na internet”, disse a delegada.
O líder comunitário se envolveu em uma confusão no mês passado com um candidato a vereador de Manaus, após um cachorro ser atropelado por um rolo compressor utilizado em serviços de asfaltamento da Prefeitura de Manaus foi preso nesta segunda-feira (10). Com a discussão surgiu a revelação de que o suspeito já havia sido denunciado por estuprar a própria filha de 9 anos.