Mãe está abafando suicídio da filha para proteger padrasto que a estuprava, dizem testemunhas

A adolescente Joany Martins, de 15 anos, está desaparecida desde o dia 25 de julho de 2019, e vários relatos sobre seu sumiço estão vindo a tona, em Manaus.

Segundo informações de um casal, que não tiveram os nomes revelados, a jovem foi vista pela última vez na Ponte Jornalista Phelippe Daou, mais conhecida como Ponte Rio Negro, no momento exato no qual ela se jogou.

Ao acionarem a polícia, no local foram encontrados uma bolsa e sandálias que pertenciam a Joany.

Após o desparecimento e suposto suicídio da jovem, familiares de Joany ainda estariam em sua procura, após a mãe da adolescente alegar ter recebido informações de que a filha poderia ter forjado a própria morte, para viajar com amigos para Fortaleza, no Ceará.

Segundo a mãe de Joany, a filha pediu várias vezes para viajar, mas a tutora nunca permitiu por ela ser menor de idade. Um dia antes do seu desaparecimento elas teriam brigado, e no dia seguinte a jovem sumiu.

No entanto, amigos e conhecidos da adolescente Joany Martins, que não quiseram se identificar por medo de represálias, afirmam que a jovem sofria abusos sexuais por parte do padastro, e do irmão dele, com o consentimento da mãe, que insistia em defendê-los e não acreditar na versão da própria filha.

As testemunhas relatam ainda que a tutora estaria abafando o caso e o suicídio da jovem, com a invenção da suposta viagem feita por ela à Fortaleza.

O corpo de Joany nunca foi encontrado nas águas do rio Negro e segue como desaparecido. A família continua investigando o caso e o paradeiro da jovem com a ajuda da DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente).