Um homem de 39 anos, que não teve a identidade revelada, foi preso como o principal suspeito de asfixiar e esfaquear o próprio filho de apenas dois anos de idade.
O caso aconteceu em Garibaldi, Rio Grande do Sul, o corpo do menino foi encontrado na casa em que residia com o pai e o avô, após a policia ser acionada.
De acordo com informações preliminares, o pai teve um surto psicótico um pouco antes do filho ser encontrado.
A perícia apontou que a criança foi asfixiada e depois, quando já estava morta, levou três golpes de faca. O suspeito é o pai do menino.
A polícia ainda informa que o suspeito não falava coisa com coisa e estava nu perambulando pela rua Ângelo Breda. A corporação foi até o local junto com uma equipe do Corpo de Bombeiros e ambos constataram a veracidade da denúncia.
O crime
A PC ainda afirma que o homem foi socorrido e levado para o Posto de Atendimento Médico (PAM) de Garibaldi. Ao chegar ao posto de emergência, a brigada informou que recebeu outro chamado dizendo que, no local onde o homem morava, foi encontrada uma criança morta, o filho do suspeito.
De acordo com Deise Salton Brancher Ruschel, delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Bento Gonçalves, a criança, que completaria 3 anos no fim do mês, foi encontrada com lesões no peito e com um saco plástico na cabeça.
“Segundo a perícia, o que me foi passado preliminarmente, a causa da morte foi asfixia mecânica, por sufocação e esganadura. E ele levou três facadas, que atravessaram o abdômen. Mas estas facadas ele recebeu já em óbito”, afirmou a delegada.
A delegada disse ainda que o homem será indiciado por homicídio qualificado e majorado pelo fato da vítima ser menor de 14 anos. “Nós procedemos todas as diligências cabíveis naquele momento, portanto, acionamos a perícia, tomamos todos os depoimentos das pessoas que tinham alguma informação relevante sobre o caso. E eu compreendi que havia elementos suficientes para autuar em flagrante o pai da criança”, explicou.
O depoimento
A corporação também afirmou que durante o depoimento, o pai da criança optou por permanecer em silêncio. A delegada relata ainda que ele não aparentava estar nervoso, “mas também não estava num estado de ânimo tranquilo porque, afinal de contas, ele estava sendo preso por praticar homicídio contra o seu filho”, disse a delegada.