PF destrói balsas de garimpo ilegal no rio Madeira

No sábado (27) a Polícia Federal (PF) deu início a uma megaoperação para combater os garimpos ilegais no Rio Madeira, na altura da cidade de Autazes.

Órgãos como o Ibama, Força Nacional e a Marinha dão apoio à operação que vem sendo tratada em sigilo para evitar uma reação mais violenta dos garimpeiros, que já se dispersaram pelo rio em direção a Porto Velho.

Registros mostram quatro colunas de fumaça preta pelos rios da Amazônia, mesmos sob forte chuva.

Agentes da Polícia Federal incendiaram trinta e uma balsas de garimpo que se locomoviam armados pela água em duas lanchas e lançavam combustível nas estruturas abandonadas pelos garimpeiros, que se esconderam na selva.

Para os garimpeiros, as embarcações funcionam como casa-trabalho, alojamentos, refeitórios, ar-condicionado, internet de satélite e — o principal — a draga que funciona 24 horas por dia, revirando o fundo do rio.

Os helicópteros da PF voavam a baixa altitude e ordenava que os garimpeiros estacionassem as balsas numa determinada margem para atearem fogo depois. Alguns exploradores se queixavam de terem sido deixados na mata só com a roupa do corpo.

Um homem foi detido com uma grande quantidade de ouro. A operação continua neste domingo (28).