PM que matou a irmã tem prisão preventiva anulada e autorização para voltar ao trabalho

A policial militar que é ré por matar a própria irmã em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, em julho do ano passado, teve autorização para retornar ao trabalho, mas internamente. A arma de fogo dela e a carteira funcional foram recolhidas, e ela está proibida de exercer atividade na rua.

Rhaillayne de Oliveira de Mello, de 23 anos, teve a prisão preventiva revogada, após audiência de instrução e julgamento no fim de março. Até que a audiência final ocorra, já que ela foi solta, a policial precisa cumprir medidas cautelares como fazer tratamento psicológico obrigatório, se recolher no período noturno todos os dias e não frequentar bares ou qualquer lugar que venda bebidas alcóolicas. Ela também tem que comparecer por mês em juízo e não se ausentar da capital sem autorização prévia da Justiça.

Relembre o caso

A soldado da PM Rhaillayne de Oliveira de Mello atirou contra a irmã Rhayana Mello, pós uma discussão em um posto de gasolina.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, mas já encontrou Rhayana, de 23 anos, sem vida.

O marido da militar, que também é policial, esteve no local e, ao se deparar com a cunhada morta, deu voz de prisão em flagrante à esposa. Na época a arma usada pela soldado foi apreendida e a Corregedoria Geral da Corporação acompanhou o caso.