Do O Tempo
Uma das sócias da clínica veterinária suspeita de congelar animais mortos para cobrar mais diárias dos clientes foi presa neste sábado (30), em São Paulo. A veterinária estava foragida desde o início da operação Arca de Noé, no dia 22 de novembro, conforme informou a Polícia Civil (PCMG).
De acordo com a PC, os proprietários da clínica agiam de forma a cobrar dos clientes por serviços não prestados. Os animais eram congelados para ficarem mais tempo na clínica e, com isso, gerarem mais despesas. Na prática, quando por alguma razão os animais vinham a óbito, o proprietário da clínica realizava o congelamento e informava aos donos que o animal ainda estava internado, para continuar cobrando as diárias de internação.
A Polícia Civil investiga os donos da unidade por prática de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, estelionato e maus-tratos.
No dia da operação, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na clínica e na casa dos suspeitos. O marido da veterinária, também sócio na clínica, foi preso no dia da operação, mas foi solto por liminar na noite de sexta-feira (29), conforme informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Justiça (Sejusp).
A veterinária vai ser transferida para Belo Horizonte e deve ser encaminhada ao sistema prisional, segundo a Polícia Civil.
