Coronel milionário: conheça o patrimônio do Cel. Alfredo Menezes

Os bens declarados do Coronel Alfredo Menezes vão desde apartamento de luxo no valor de R$ 772 mil até casa no valor de R$ 500 mil. Esse e outros vultuosos bens foram declarados por ele próprio à Justiça Eleitoral em 2020 durante a corrida eleitora, no total, ele possui um patrimônio de R$ 3,2 milhões. Reformado do Exercito Brasileiro, passou mais de 30 anos na carreira militar, onde os benefícios e pensões são incomparáveis aos dos trabalhadores civis, aposentados e pensionistas do INSS.

O patrimônio polpudo vai de encontro ao discurso há muito repisado de que não se vê militares milionários, pois este não é o caso de Menezes. Nas eleições municipais de 2020, foi o 4º candidato mais rico a disputar o cargo entre os prefeituráveis. Ficou em 5º lugar, com 11,32% dos votos e entre os bens declarados por ele estão: um apartamento de alto padrão no valor de R$ 772,4 mil no Condomínio Everest, uma casa avaliada em R$ 500 mil no Condomínio Príncipe de Gales, uma casa de R$ 420 mil no Ilhas Gregas, dois apartamentos no Residencial Vitalli, no valor de R$ 300 mil cada, e mais dois apartamentos nos valores de R$ 160 mil e R$ 100 mil, os valores podem ser verificados no site do TSE, clicando aqui.

Há também os imóveis espalhados por Manaus, os R$ 36,9 mil na caderneta de poupança, outros R$ 282,9 mil em conta no exterior, cerca de R$ 62,3 mil em aplicações, R$ 180 mil em quotas, R$ 100 mil de dinheiro em espécie, além de créditos em poupança.

Seu cargo público mais recente foi de superintende da Zona Franca de Manaus (Suframa) que ocupou por 16 meses. Mas pego no pulo pelo deputado Marcelo Ramos (PL) ao firmar um contrato no valor de R$ 3,6 milhões sem licitação entre a Suframa e a empresa de um amigo, a construtora Brilhante. Após forte pressão política pela sua saída pedida pelo “Centrão”, Bolsonaro cedeu e Menezes foi exonerado do cargo.

O Coronel também causou espanto ao não poupar os cofres públicos com viagens e diárias de hotéis durante os 16 meses em que esteve à frente da Suframa, no total foram 200 mil reais pagos pelos contribuintes, uma bagatela de 400 reais gastos diariamente sem descontar 1 real do próprio salário.