Brasília – O pastor é deputado federal (PRB-AM), e líder da Bancada Evangélica na Câmara, e colhe assinaturas para impedir na reforma tributária qualquer cobrança de impostos de igrejas.
O político já havia se reunido em maio deste ano com representantes da Igreja Assembleia de Deus para pedir ao presidente Jair Bolsonaro não cobrar imposto de igrejas.
No mesmo mês de maio, Silas chamou atenção de internautas, ao publicar uma selfie bem diferente. Logo após a oração Silas publicou uma foto onde ele aparece de olhos fechados orando, e em segundo plano o presidente Bolsonaro.
Condenação
O pastor foi condenado pelo uso de documento falso e falsidade ideológica pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016. Em 1997, falsificou documentos para limpar o nome e alterar o contrato de uma empresa de que era sócio. O crime, porém, só foi julgado quando já estava prescrito. Apesar de condenado, a pena de oito anos de prisão não foi cumprida em razão da prescrição.
Em março de 2018, Silas e a esposa, Antônia Lúcia Câmara, foram condenados por improbidade administrativa pela Justiça Federal do Acre. De 2007 a 2010, sua mulher usou o celular corporativo dele para fins pessoais, acumulando um prejuízo de R$ 62 mil aos cofres públicos. Eles recorrem da sentença, que determinou a perda dos direitos políticos de ambos.
Em ação que tramita no STF, Silas Câmara é denunciado por peculato. Segundo a acusação, desviou o salário de servidores na Assembleia Legislativa do Amazonas e nomeou três empregados que trabalhavam em sua casa como secretários: a cozinheira, o motorista e o jardineiro.
Em outro processo judicial que já tramitou pelo STF, mas foi arquivado em 2017, Silas foi denunciado por ameaça. A acusação é de que ele estaria ameaçando a vida de uma testemunha em processo judicial envolvendo desvio de recursos públicos realizado por ele e a esposa, Antônia.